Algumas das qualidades existentes em Boa Vista foram analisadas pela Revista Bula, que a colocou entre as 26 cidades mais bem avaliadas do país (foto: Eduardo Andrade) |
Geração de emprego e renda, longevidade, educação, emprego, saúde, infraestrutura e saneamento básico. Estes são alguns dos fatores analisados pela Revista Bula que rendeu a Boa Vista estar entre as 26 mais felizes do país. E uma das três capitais analisadas. A questão é: como a publicação chegou a esse resultado?
É importante destacar que isso não é um dado aleatório ou apenas boa vontade de quem escreveu a matéria. A revista analisou alguns dados importantes que colocam Boa Vista como destaque. Um deles é o Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil, publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que classifica as cidades brasileiras de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Outro dado analisado foi o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), que se baseia em estatísticas públicas oficiais, além do Atlas da Vulnerabilidade Social e o Atlas da Violência, divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). A Revista Bula apenas fez uma média entre as pontuações, listando as cidades mais felizes do país, incluindo então a capital roraimense.
Não está satisfeito? Boa Vista também é destaque em outros indicadores, sendo considerada a 5ª melhor capital em qualidade de vida (também pela Revista Bula); a 6ª melhor capital em prática de esportes (segundo resultados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, do Ministério da Saúde) e a 11ª melhor capital para criar filhos (segundo a Revista Exame).
É verdade que há muitos obstáculos a serem superados. A imigração venezuelana, o sistema de saúde gerido pelo Governo do Estado, a insegurança resultante da falta de políticas públicas para o setor, entre outros, são alguns dos fatores que deixam qualquer um incrédulo diante dos índices citados anteriormente. Porém, é inegável que “BV” ostenta boas qualidades que não são encontradas em qualquer lugar. Por ora, podemos comemorar, mas com os olhos sempre abertos.
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