ME FAZ CANTAR| Projeto une arte à espiritualidade através da música

Proposta é reunir diversos grupos musicais cristãos, com registro audiovisual de canções autorais |FOTO: Reprodução/Youtube
 

Com composições inéditas, bons arranjos e uma equipe composta por músicos e musicistas talentosos do Estado, o projeto “Me faz cantar” mostra que a união entre a arte e o sagrado produz bons resultados. Sob a direção do músico e arranjador Neuton Neles, desde o início deste mês é lançado todo sábado um vídeo com uma canção, de um total de cinco gravadas em novembro no Teatro Municipal.

De cunho cristão, o projeto tem como parte essencial de sua composição corais e conta com a participação de diferentes denominações cristãs, deixando um belo registro audiovisual dos chamados ministérios de música da cidade. Tudo com o propósito de motivar ainda mais os ministérios de música em sua vocação em prol do Evangelho.

Segundo Neles, o ponto de partida para o projeto se deu em um outro, ocorrido no início do ano, chamado Sala Norte, para mostrar um pouco do que rola aqui em BV. Na ocasião, eram versões novas de músicas seculares em diversos estilos musicais. Com o sucesso nas redes sociais do projeto, o músico teve a ideia de fazer o mesmo pelo gospel.

“Foi quando tive a ideia de reunir corais de diferentes denominações. Escolhi 5 músicas que tinha em mente, entrei em contato com algumas igrejas que tinham coral e algumas delas aceitaram o desafio. Entreguei as guias e começaram os ensaios”, disse Neles, autor das cinco músicas gravadas.

O projeto envolveu cerca de 70 pessoas. Entre eles, o coral e orquestra “Sem Fronteiras”, composto por cantores indígenas das etnias kamaracoto e taurepang. Eles interpretam a música “Santo é o Senhor”, com versos cantados no dialeto taurepang.

“Conheci o trabalho deles quando visitei a igreja de meus pais, a Assembleia de Deus Refúgio. Eles tinham sido convidados para se apresentar lá e coincidiu de eu estar presente. Achei maravilhoso e dias depois fiz o convite. Mostrei um rascunho da música e eles se identificaram muito. Depois descobri que na verdade eles são uma orquestra que também canta, e se dispuseram a ser também a orquestra do projeto”, explicou.

Projeto conta com a participação do coral e orquestra "Sem Fronteiras", composto por indígenas das etnias kamaracoto e taurepang 


Para Neles, a música, enquanto instrumento de adoração e fé, deve ser feita em forma de arte, com dedicação e muita habilidade. Ou capricho, por assim dizer. “Penso que louvar a Deus com ‘arte e habilidade’ é um mandamento. ‘Capricho’ é uma das facetas da adoração. E, se aliado a uma vida de santidade, o resultado não pode ser menos que extraordinário”.

O próximo vídeo da série será lançado neste sábado (17), restando mais dois que estarão no ar nas próximas semanas. Mas não para por aí. A proposta para o futuro agora é lançar novas edições do “Me Faz Cantar”, com lançamento no Youtube, além de apresentações ao vivo.

Assista os vídeos do projeto Me Faz Cantar aqui


Quem é Neuton Neles – Músico, arranjador, escritor e compositor, teve seu contato com a música aos 5 anos de idade (bateria). A partir dos 9 anos começou a interessar-se por outros instrumentos como violão, teclado, contrabaixo e saxofone.


Aos 16 tornou-se maestro adjunto da Banda Municipal de Normandia, idade na qual despertou interesse na área de Arranjo Musical. Aos 19 anos, já morando em Boa Vista, fez grandes eventos com Corais de Igrejas (“Adore” e “O Evangelho Segundo ‘Nóis’”), além de atuar como professor de música e compositor.

Como tecladista acompanhou diversos artistas de dentro e fora de Boa Vista. Atualmente atua como professor, palestrante e Diretor Musical. Este ano idealizou e dirigiu dois grandes Projetos Musicais (“Sala Norte” e agora o “Me Faz Cantar”), além de manter seu canal do YouTube, onde compartilha suas ideias, dicas e projetos. Escritor, lançou recentemente o livro “Pronto para Mais - O Segredo Dos Músicos que Nunca Param de Evoluir” (disponível aqui).

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