Ópera “Dulcineia e Trancoso” retorna ao palco do Teatro Municipal e marca retomada das atividades do IBVM

Nathália Lago e Fernando Ciello retornam como os protagonistas do espetáculo, que será reapresentado nesta quinta-feira (13)

 

Inspirada em uma das obras mais primorosas do escritor brasileiro Ariano Suassuna, a ópera “Dulcineia e Trancoso – Como é que a peça começa?” será novamente levada ao palco do Teatro Municipal (sala Roraimeira). O espetáculo será nesta quinta-feira (13), a partir das 20h, marcando o retorno das atividades do Instituto Boa Vista de Música no ano.

O enredo da peça gira em torno de Trancoso (Fernando Ciello), que tem a missão de proteger duas rochas mágicas – A Pedra do Reino e A Pedra do Príncipe, que possuem poderes especiais. A Morte (Violeta Castro) busca eliminar tais artefatos, visando acabar com o “fanatismo” vigente.

Por sua vez, Dulcineia (Nathália Lago), uma jovem sonhadora e corajosa, tenta compreender seu propósito. Toda a narrativa é apresentada pelo Dono do Circo (Itallo Raphael), e conta com figuras como a Compadecida (Hemilly Marques), Ariano (Santiago Palma), e Miguel de Cervantes (Manoel Sabino). 

A ópera é uma tragicomédia com libreto de W. J. Solha e composição de Eli-Eri Moura. A obra é parte do movimento armorial, idealizado pelo próprio Suassuna, a fim de valorizar a cultura brasileira, sobretudo unindo elementos da cultura ibérica e à da região nordeste, para garantir uma experiência artística rica e única para o público.

Ao todo, mais de 50 pessoas estão envolvidas no projeto, entre atores, músicos, dançarinos e equipe técnica. A regência e direção musical são do maestro Beany Cabrera. "É uma honra para Roraima poder divulgar a música sinfônica e óperas brasileiras, valorizando o que temos de melhor no país. E esta é uma obra para toda a família", destacou o maestro.  

“Dulcineia e Trancoso” foi apresentada pela primeira vez em novembro de 2023, reunindo um grande elenco composto por estudantes do Curso de Música da Universidade Federal de Roraima, além da orquestra do IBVM. Dessa vez, a ópera conta com recursos da Lei Paulo Gustavo, o que vai proporcionar um espetáculo ainda melhor. 

“O público dessa vez pode esperar uma apresentação mais dinâmica e mais cômica. Existem várias diferenças em relação à apresentação passada. Nós construímos essa nova para que o público possa sentir-se em um circo de rua, aquele clássico de interior com palhaços, que proporciona uma interação maior com o público e que é muito engraçado e divertido”, explicou Violeta Castro, que também assina a direção-cênica.            

           

Violeta Castro: "O público dessa vez pode esperar uma apresentação mais dinâmica e mais cômica"

Todo o processo de montagem da ópera envolveu um estudo mais aprofundado por parte da equipe quanto aos personagens, sob uma nova perspectiva, a fim de apresentar ao público um espetáculo ainda mais emocionante e envolvente. “É interessante a gente pensar sobre como cada vez que nós vamos realizando uma nova apresentação, sempre acrescentamos algo. A gente distingue o olhar do que nós tínhamos feito anteriormente. E dessa vez não é diferente”, ressalta Violeta.


Lei Paulo Gustavo - A diretora-cênica ressalta que os recursos da lei de incentivo à cultura representam um grande diferencial ao projeto, uma vez que garante maior liberdade criativa e, sobretudo, por não atrelar o espetáculo à venda de ingressos como forma de cobrir custos de produção. Logo, o acesso do público é ampliado, proporcionando uma difusão maior da obra cultural. 

“A realidade é que muito da arte que se produz atualmente a gente faz dos nossos próprios recursos. Com os incentivos da Lei Paulo Gustavo, por exemplo, a gente retira um pouco essa preocupação e, por consequência, a gente se sente mais à vontade para criar e para pensar em outras coisas que podemos colocar dentro das apresentações. E foi exatamente isso que aconteceu nessa montagem. Em virtude desse incentivo da lei, a gente pode, por exemplo, abrir para um público maior”, finaliza a artista.

Os recursos da lei de incentivo à cultura representam um grande diferencial ao projeto


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Ópera “Dulcineia e Trancoso – Como é que a peça começa?”

Data: 13 de fevereiro (quinta-feira)

Horário: 20h

Local: Teatro Municipal de Boa Vista – Sala Roraimeira

Ingressos: Bilheteria Digital

Informações: 95 99156-1220 e Instagram: @ibvmrr

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